A resistência das famílias é um dos maiores desafios para a doação de órgãos no Espírito Santo, onde quase metade dos parentes de possíveis doadores falecidos ainda não autoriza o transplante. Na última terça-feira (5), a Comissão de Saúde debateu o tema com a Central Estadual de Transplantes (CET-ES), destacando a importância de sensibilizar as famílias.
Em 2024, o Espírito Santo contou com 68 doadores efetivos de órgãos, enquanto 440 transplantes foram realizados, incluindo órgãos recebidos de outros estados. Um único doador pode beneficiar vários pacientes com órgãos e tecidos como rins, fígado, coração, e córneas. No entanto, mais de 45 mil pessoas ainda aguardam por um transplante no Brasil.
Acolhimento e campanhas são cruciais
O subsecretário de Regulação do Acesso em Saúde, Heber de Souza Lauar, destacou a necessidade de acolher e orientar bem as famílias nesse momento delicado. Uma abordagem respeitosa e empática pode aumentar significativamente a autorização para a doação.
Deputados, como Dr. Bruno Resende, apoiaram as campanhas de conscientização, enfatizando que a doação de órgãos é um ato de amor e uma oportunidade de dar vida a quem precisa. Especialistas reforçam que, ao conversar sobre o tema e expressar o desejo de ser doador, as pessoas ajudam a reduzir o estigma e contribuem para salvar mais vidas.
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