sexta-feira, novembro 22, 2024
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Lula anuncia nova indenização para o desastre de Mariana

O novo acordo visa agilizar a reparação das vítimas e a recuperação ambiental após o rompimento da barragem em 2015.

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O presidente Lula anunciou que a repactuação dos acordos relacionados ao desastre de Mariana, que ocorreu em 2015, será concluída em outubro de 2024.

A tragédia, considerada um dos maiores desastres ambientais do Brasil, deixou um rastro de destruição na bacia do Rio Doce e afetou profundamente as comunidades locais.

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A iniciativa tem como objetivo revisar e aprimorar os acordos de reparação entre o governo federal, empresas responsáveis e as vítimas da tragédia.

Durante o anúncio, Lula destacou que a nova repactuação busca acelerar as ações de reparação e garantir que as comunidades afetadas sejam devidamente indenizadas e apoiadas.

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A ideia é que os recursos sejam melhor aplicados em projetos que realmente atendam às necessidades das pessoas atingidas e recuperem o meio ambiente.

As mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton, responsáveis pelo rompimento da barragem de Fundão, estão diretamente envolvidas nas negociações.

O desastre de Mariana, ocorrido em novembro de 2015, resultou no rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro, liberando milhões de metros cúbicos de lama tóxica.

A catástrofe causou a morte de 19 pessoas, destruiu vilarejos inteiros e poluiu o Rio Doce, atingindo os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Além das perdas humanas e ambientais, o rompimento da barragem afetou a economia local, especialmente as atividades agrícolas e a pesca, que ainda não foram totalmente recuperadas​.

Segundo o governo, a repactuação visa corrigir falhas nos acordos anteriores, que não trouxeram resultados satisfatórios no ritmo esperado.

Lula afirmou que as indenizações, recuperação ambiental e ações de reconstrução precisam ser agilizadas para trazer justiça e reconstrução efetiva às regiões atingidas.

O novo acordo deve incluir prazos e metas claras para a execução dos projetos.

O processo de repactuação vem sendo acompanhado de perto pelo Ministério Público e por movimentos sociais que atuam em defesa das vítimas e do meio ambiente.

Uma das principais críticas ao acordo anterior foi a demora na liberação de recursos e na implementação de projetos essenciais para a recuperação ambiental e social das áreas afetadas.

A expectativa é que, com esse novo acordo, a atuação do governo seja mais eficiente e transparente​.

Redação
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